Ted Bundy
Theodore Robert
Cowell matou cerca de 35 jovens e foi eletrocutado no dia 24 de
janeiro de 1989, condenado à pena de morte pela justiça
norte-americana.
Charmoso, inteligente, comunicativo e dono
de uma sinceridade reconhecida: um bom rapaz. Mentira. Na verdade,
Ted era mau — sádico, estuprador, necrófilo e, acima de
tudo, um violento assassino. Ted Bundy perpetuou uma orgia de sangue
sem-fim entre os anos de 1974 e 1978 nos Estados Unidos. Diante do
tribunal, defendeu-se e fora elogiado pelo juiz e outros — “seria
um advogado brilhante”.
No clássico O
Silêncio dos Inocentes,
o modo maquiavélico como o assassino Buffalo Bill aborda suas
vítimas foi inspirado em Bundy.
Os
psiquiatras que estudaram Ted Bundy disseram que se tratava de um
caso raro, especial. Ted parecia reunir diversas facetas de outros
assassinos em série sobre si. Há suspeitas de que já fosse um
assassino aos 15 anos de idade. “Conta-se também que quando Ted
tinha 3 anos, uma tia sua, ao acordar, percebeu que ele estava a seu
lado manipulando facas”.
Bundy
teve uma infância conturbada. Foi fruto de um relacionamento fora do
casamento, fizeram-no acreditar que seus avós maternos eram seus
pais e que sua mãe seria irmã. O pequeno Ted nunca conheceu seu pai
verdadeiro e seu suposto pai, avô na verdade, era definido como um
homem violento, cruel.
Em
1967, aos 21 anos, Ted se apaixonou pela bela Leslie Holland. O
namoro findou um anos depois porque Leslie não via futuro ao seu
lado. Achava que lhe faltavam perspectivas… Ted teria passado algum
tempo “deprimido”. Sozinho com seus demônios, mudou
drasticamente: liberou seu lado perverso, vestiu sua terrível
máscara. Dedicou-se aos estudos de psicologia, cursando Direito em
seguida e foi definido como um brilhante aluno. Namorou outra mulher
por cinco anos e tudo parecia correr bem.
“Ted
levava uma vida aparente de homem ‘do bem’. Perseguiu um batedor
de carteiras. Recebeu uma medalha por salvar um garoto de 3 anos que
se afogava em um lago. Começou a se envolver mais com a política. E
prestava assistência, como voluntário, em um serviço telefônico
de ajuda emocional a pessoas em crise.” (CÉSAR, 2013, s/p)
Tudo
se tratava de um disfarce, sua máscara vestida para ocultar o
monstro que era. Ted se encontrava sem freio e iniciou seus crimes
arrebatado por um insaciável e arrasador instinto assassino. Parecia
estar drogado por sua obsessão. “Segundo Ted, a melhor forma de
desfrutar do sexo era algemar uma mulher atraente, aterrorizá-la,
deixando bem claro que ela iria morrer. Bundy também profanava
corpos em decomposição.”
Ted
era obcecado por jovens mulheres de cabelos longos e divididos ao
meio, como sua primeira namorada, Leslie. As morenas eram as suas
vítimas preferidas. Ted se aproximava de suas presas com artifícios
envolventes e costumava abatê-las com instrumentos contundentes,
sequestrando-as para desfrutar de seu sofrimento em local reservado.
Eram algemadas, torturadas, estupradas e mortas. Apreciava morder
suas vítimas, mutilá-las e cometer necrofilia. Também costumava
retornar ao local dos crimes para relembrar o sabor da experiência.
Fora
preso duas vezes fugindo ambas às vezes. Foi preso definitivamente
no Estado da Flórida. Perícias comprovaram que sua arcada dentária
batia com as de uma vítima sobrevivente. Dispensando seus advogados
(financiados pelos amigos que acreditavam na sua inocência), quis se
defender e, segundo os relatos, deu um show no tribunal acabando por
ser elogiado pelo próprio juiz. No entanto, os jurados não
precisaram mais do que quinze minutos para deliberar sobre seu
destino: morte na cadeira elétrica.
No
dia 24 de janeiro de 1989, com quase 43 anos, Ted sentou na cadeira
elétrica (ironicamente ligada por uma mulher). Cerca de 500 pessoas
do lado de fora do presídio aguardavam a execução do facínora com
faixas e fogos de artifícios. Morto, seu corpo foi cremado. Ted
nunca se arrependeu e dizia que suas vítimas se tratavam de meros
objetos, como “uma planta em um vaso, uma pintura ou um Porsche”.
O
terrível Ted Bundy destruiu a vida de dezenas de famílias
norte-americanas ao assassinar jovens na flor da idade. As idades
giravam entorno dos 19 anos, tendo também uma criança de apenas 12
anos — esta pela qual sofreu sua primeira condenação à pena
capital.
Vida
de Ted
Nome
Completo:Theodore
Robert Cowell (Bundy)
Sexo:masculino
Data de Nascimento:24 de novembro de 1946
Local de nascimento:Vermont – EUA
Número de vítimas:35 +
Motivo:Sexual/Sádico
Data da Morte:24 de janeiro de 1989
Sexo:masculino
Data de Nascimento:24 de novembro de 1946
Local de nascimento:Vermont – EUA
Número de vítimas:35 +
Motivo:Sexual/Sádico
Data da Morte:24 de janeiro de 1989
Como
morreu:Cadeira
Elétrica
História
Theodore Robert Cowell nasceu em 24 de novembro de 1946 em uma residência para mães solteiras em Vermont, e nunca conheceu seu pai, descrito vagamente por Louise Cowell (mãe de Ted) como um segurança com quem ela saiu diversas vezes. A pobreza forçou Louise e seu filho recém nascido a viverem com seus rigorosos pais na Filadélfia, onde Ted passou os primeiros quatro anos de sua vida achando que Louise era sua irmã.Uma manhã, bem cedo, quando Ted tinha apenas 3 anos, sua tia, 15 anos, acordou e encontrou-o levantando seus cobertores e enfiando facas de açougueiro na cama ao seu lado. “Ele apenas parou ali e sorriu”, ela comentou. “Mandei-o sair do quarto, levei as facas de volta para a cozinha e contei a minha mãe o que havia acontecido lembro-me pensar naquela época que fui a única que achou isso estranho. Ninguém fez nada”.
Em 1977, aproveitando a transferência de penitenciária para o Colorado, onde aguardaria o próximo julgamento, Bundy solicitou licença especial para pesquisar na biblioteca da cidade de Aspen, uma vez que defenderia a si mesmo. Enquanto estava na biblioteca Bundy conseguiu saltar de uma janela aberta, ferindo seu tornozelo na queda, e fugiu para a liberdade. Facilmente ele conseguiu se ocultar entre os cidadãos comuns da cidade de Aspen. Essa fuga havia sido planejada por Ted já àlgum tempo. A Polícia de Aspen agiu rapidamente, criando bloqueios em torno da cidade, afim de manter Ted dentro dos limites da cidade antes que ele se escondesse nas montanhas, e de lá, fugisse para algum lugar distante. As autoridades lançaram uma enorme operação de busca pelo local, utilizando até mesmo cães farejadores, equipamentos de busca e cerca de 150 homens na esperança de recuperar Ted. Ele ficou em liberdade durante seis dias. Bundy precisava de um automóvel, o que lhe permitiria contornar as barreiras policiais e fugir para longe. Ele não podia se esconder em Aspen para sempre. Ted acreditava que estava destinado a ser livre. Bundy conseguiu encontrar um carro com as chaves na ignição . Mas dessa vez a sorte não estava do seu lado. Ao tentar fugir de Aspen, o veículo foi interceptado como sendo roubado, e Ted Bundy foi capturado outra vez. A partir de então, ele foi condenado a usar algemas nas mãos e grilhões nos pés enquanto conduzia sua pesquisa na biblioteca em Aspen. No entanto, Bundy não era o tipo de homem que gostava de ser amarrado.
Segunda fuga
Quase sete meses depois da fuga fracassada, Bundy tentou uma nova fuga, mas desta vez ele foi bem sucedido. Em 30 de dezembro de 1977, foi conduzido para uma outra cela do presídio Garfield County. Ele conseguiu identificar uma abertura de um duto de ventilação no teto que levava para dentro do armário de um zelador no almoxarifado. Ted se arrastou até lá, se sentou. Esperou tranqüilamente até ter a certeza de que o prédio estava vazio e, em seguida, saiu calmamente para fora pela porta da frente. Quando descobriram que o prisioneiro não estava em sua cela na Garfield County, ele já estava longe.
Em 1978, instalou-se na Flórida sob a identidade de Chris Hagen e alugou um apartamento de apenas um quarto em Tallahassee. Nessa cidade ninguém sabia nada sobre ele ou seu passado.
Anne Marie Burr, 9 anos. Desapareceu em agosto de 1961, em Tacoma, Washington. Sua casa ficava a apenas 10 quarteirões do garoto Ted Bundy, então com 15 anos, e Anne o seguia por toda parte. Acordou numa certa noite para dizer aos pais que sua irmã não estava se sentindo bem, e voltou para a cama. No dia seguinte, tinha desaparecido para sempre. A janela que dava para a frente da residência estava aberta.
Lonnie Trumbell, assassinada em 23 de junho de 1966, em Seattle, Washington. Foi espancada com brutalidade juntamente com sua colega de quarto. Não sobreviveu ao ataque.
Lisa Wick, atacada em 23 de junho de 1966, em Seattle, Washington. Era aeromoça da United Airlines. Foi atacada de forma ferroz, e só sobreviveu, provalvemente, porque dormia com os cabelos enrolados com grandes bobbies de espuma.
Rita Curran, assassinada em 19 de julho de 1971, em Burlington, Vermont. Está tímida moça tinha longos cabelos escuros, era professora de crianças deficientes e, nas férias, trabalhava de arrumadeira num hotel vizinho à casa onde Ted Bundy nasceu. Seu corpo nu foi encontrado por sua colega de quarto. Ela foi gravemente espancada, estrangulada e estuprada.
Katherine Merry Devine, tinha 15 anos e foi vista pela última vez em Seattle, Washington, em 25 de novembro de 1973 pegando uma carona rumo ao Oregon. Em 6 de dezembro de 1976, um casal que passeava no Parque McKenny deparou-se com o que parecia serem os restos mortais de uma pessoa. Chamou a polícia. Depois de examinada pelos médicos legistas, Kathy Devine foi identificada. Segundo o relatório da necropsia, morreu logo após iniciar sua jornada. A decomposição do corpo dificultou o estabelecimento da causa da morte, mas evidências sugerem que foi sodomizada e estrangulada. Também é possível que sua garganta tenha sido cortada. Sempre se acreditou que ela tivesse sido mais uma vítima de Ted Bundy.
Em 2002, quase trinta anos depois de seu assassinato e treze anos depois da execução de seu suposto assassino, está vítima foi oficialmente retirada da lista de pessoas mortas por Bundy. Exames de DNA efetuados em amostras de sêmen guardadas por três décadas ligaram o crime a outro condenado, William E. Cosden Jr., 55 anos. Cosden foi condenado em 1976 e cumpria sentença de quarenta e oito anos por estupro, em Washington.
“Nós,
serial killers, somos seus filhos, nós somos seus maridos, nós
estamos em toda a parte. E haverá mais de suas crianças mortas no
dia de amanhã.”
-Ted
Bundy.